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Projetos de Pesquisa em Andamento

Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 e as Instituições Públicas
(2022 - Atual)

O estudo trata da relação entre Instituições Públicas, ambiente e desenvolvimento sustentável. Em um contexto de insustentabilidade gerado por nossa espécie e com a implementação da Agenda 2030 no Brasil sendo coordenada e executada pela sociedade civil, sem envolvimento das instituições públicas surge a questão: como as Instituições Públicas no RS planejam e atuam na internalização dos ODS da Agenda 2030? O Objetivo geral: Analisar o planejamento e as ações estratégicas das Instituições Públicas na internalização dos ODS da Agenda 2030. Adota-se metodologia qualitativa e bibliográfica e como resultado espera-se contribuir com a diminuição do “gap” entre o desejável e o existente descrevendo as capacidades das Instituições, para planejarem e implementarem os ODS.

Integrantes: Celmar Corrêa de Oliveira - Coordenador / Carlos Honorato Schuch Santos - Integrante / Daiane Lippert - Integrante / Andreia Pandolfo - Integrante.

Gestão e Sustentabilidade
(2020 - Atual)

Gestão e sustentabilidade Gestão e sustentabilidade, até o século passado, eram considerados conceitos distantes e, até antagônicos. O conceito de gestão estava relacionado com o resultado financeiro e econômico. O importante era remunerar os fatores de produção e, especialmente, o capital. No final do século XX, esses conceitos passaram a se aproximar, pois especialmente a sustentabilidade ambiental deixou de ser algo estranho e ligado somente aos ecologistas, e passou a fazer parte da imagem e do marketing das organizações, fossem elas públicas ou privadas. A gestão, a partir de então, precisava ser sustentável em suas diferentes frentes (ambiental, social e econômica), e a sustentabilidade, para ser efetiva, precisava ser gerenciada. Ora, com isto, as organizações passaram a fazer com que estes dois conceitos se aproximassem, se tocassem e se interinfluenciassem. A sustentabilidade ambiental, hoje, perseguida pelas organizações passou a fazer parte de todas as etapas de produção das organizações. Desde o desenvolvimento, os produtos organizacionais, passando pelo seu processamento, seja ele tangível ou não, até sua comercialização e descarte precisam ser ambientalmente sustentáveis. Exemplo disto é o que ocorre hoje na Comunidade Europeia, no setor de veículos. Lá eles são desenhados e fabricados já pensando na forma de separação das suas peças na fase de pós-uso, bem como a reciclagem e a reutilização das mesmas. Dito de outra forma: a logística reversa já faz parte do projeto do próprio produto, seu desenho e sua fabricação. Tem-se, portanto, que sustentabilidade hoje possui uma fronteira em contínuo movimento de ampliação. A sustentabilidade já incorporou conceitos que, faz pouco tempo, estavam distantes e quase isolados, tais como: logística reversa, economia circular e produtos e cidades inteligentes. Uma questão fundamental, quando se pensa em sustentabilidade, é qual o papel dos diferentes atores sociais na construção desta sociedade sustentável. Três atores, no mínimo precisam fazer parte ativa desta construção. São eles: o Estado e seus governos; as organizações, sejam elas públicas ou privadas; e a comunidade, composta por diferentes grupos. Gestão sustentável dos resíduos eletrônicos nas capitais da região sul do Brasil A inserção do conceito de sustentabilidade nas organizações, implica repensar o processo produtivo, da concepção ao descarte do produto. Assim, surgiram propostas como logística reversa e economia circular. Todavia, ela deve ser praticada também pelo Estado e pela sociedade; é sabido que o descarte irregular de resíduos eletrônicos pode resultar em contaminação do meio ambiente por metais pesados. A questão que orienta a pesquisa é: como ocorre a produção de resíduos eletrônicos nas capitais da região sul do Brasil? Com o objetivo geral de analisar a produção de resíduos eletrônicos nas capitais da região sul do Brasil, o estudo exploratório busca identificar materiais utilizados, mapear os fluxos de logística reversa e descrever o marco legal dos descartes para, então, propor alternativas de legislação e de processos, e um modelo de aferição da maturidade das organizações na gestão de descarte de resíduos eletrônicos.

Integrantes: Celmar Corrêa de Oliveira - Coordenador / Carlos Honorato - Integrante / Cristina Albrecht - Integrante / Marc François Richter - Integrante.

Impactos do COVID-19 nos deslocamentos dos alunos universitários do Rio Grande do Sul
(2020 - Atual)

A contaminação pelo COVID-19 se transformou na maior preocupação da atualidade, sendo que para contê-la, os governos estabeleceram, entre outras medidas, o distanciamento social, em alguns locais quarentena ou isolamento social. As mudanças adotadas no comportamento individual são cruciais para controlar a propagação do COVID-19 e trazem à tona questões como controle e liberdade de ação, especialmente no uso do espaço público de circulação, uma vez que se objetiva-se, com o isolamento social, restringir a mobilidade e a permanência das pessoas em ambientes públicos, como vias, parques, praças, calçadas, no transporte coletivo, como ônibus, trens, metrô, balsas etc. As Instituições de Ensino Superior, comprometidas em colaborar para a contenção da propagação do COVID-19, uma vez que os estudantes são vetores de transmissão do COVID-19 para suas famílias e comunidade em geral, determinaram a paralisação das atividades de ensino presencial ainda em março, bem como, das atividades de pesquisa e extensão, que representassem algum risco de contágio para os alunos, assim como os estágios. Em pouco mais de três semanas, em torno de 8 milhões de estudantes, sendo 2 milhões apenas nas instituições de ensino públicas (INEP, 2020) tiveram suas atividades presenciais canceladas. No Rio Grande do Sul o número de estudantes universitários é de aproximadamente 250 mil, distribuídos entre universidades públicas e privadas. Este estudo buscará Investigar o impacto das medidas adotadas para deter a contaminação pelo COVID-19 na vida dos estudantes universitários: como eles estão percebendo essas mudanças em suas vidas e como elas estão alterando as escolhas realizadas na área de transportes, que por sua vez, estão impactando na mobilidade das cidades. Para isso será investigado como estão ocorrendo os deslocamentos cotidianos, se alguns deixaram de existir, se modificaram-se horários, trajetos, atividades, encontros, reuniões, trabalho, formas, meios etc. A pesquisa está prevista para ser realizada através da aplicação de questionário, de forma online. O contato com os respondentes ocorrerá através de e-mail enviado aos endereços eletrônicos dos bancos de dados fornecidos pelas vinte IEs participantes no projeto. A confirmação da participação dos alunos para responderem o questionário será obtida através da aceitação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), sendo os participantes orientados sobre o formulário a que serão submetidos. Dessa forma, será assegurado aos participantes o anonimato, o sigilo das informações e o direito à desistência de participação sem qualquer tipo de prejuízo ou sanção. O projeto será submetido aos Comitês de Ética em Pesquisa de cada uma das vinte IE participantes através do cadastrado como Estudo Multicêntrico na Plataforma Brasil para contemplar todas as IEs. O banco de dados gerado como resultado da pesquisa será de posse da proponente do projeto. A ela ficará o encargo de efetuar, juntamente com os pesquisadores das demais IEs participantes, as análises pertinentes ao objetivo do projeto. Cabe salientar que o projeto conta com a participação de 39 pesquisadores, de diferentes IE Superior do Rio Grande do Sul.

Integrantes: Celmar Corrêa de Oliveira - Integrante / Carla Garcia Bottega - Integrante / Clara Natália Steigleder - Integrante / Raquel Holz - Coordenador.

Desafios e demandas da implantação de Licitações Sustentáveis na Administração Pública Estadual
(2019 - Atual)

A pesquisa tem como objetivo geral verificar se o Poder Executivo Estadual utiliza critérios ambientais para realizar a aquisição de bens e serviços, propõe-se ainda a investigar se a Uergs realiza práticas sustentáveis nas licitações, e a propor orientações para que essa modalidade se efetive nos diferentes órgãos da esfera pública estadual. Método: O foco da análise serão os trabalhos referentes ao tema de Compras Públicas Sustentáveis e os Editais/Termo de Referência, elaborados pela Central de Licitações do Estado do Rio Grande do Sul (CELIC) e pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs). Para o conhecimento das rotinas e dos fluxos de compra das instituições participantes, efetivar-se-à entrevistas e questionário com gestores. O questionário considerará, pressupostos da pesquisa semi-estruturada, contendo uma parte fechada para o levantamento de um breve perfil sobre os agentes que efetuam compras e sua formação; e uma parte aberta, com perguntas referentes aos processos de compras públicas e sustentabilidade, conforme os propósitos da pesquisa. A expectativa é que os resultados dessa pesquisa permitam criar um conjunto de orientações que possam ser utilizados pelos diversos órgãos públicos estaduais objetivando a adoção de critérios ambientais e de políticas sustentáveis nas compras publicas. Essa prática carece de protocolos adequados que consolide uma base teórica atual e contextualizada, visando o desenvolvimento sustentável.

Integrantes: Celmar Corrêa de Oliveira - Coordenador / Paulo Roberto de Oliveira Bastos - Integrante

Aplicação da lei federal 12651/12: recuperação de áreas de preservação permanente hídricas, com base no tamanho dos imóveis rurais e suas implicações nas politicas públicas ambientais.
(2019 - Atual)

Analisar a aplicação potencial das regras da lei 12651/2012 na conservação e recuperação das áreas de preservação permanente hídricas (APP's) da Região Hidrográfica do Guaíba, RS; Mensurar as áreas de preservação permanente hídricas (APP's) a serem recuperadas de acordo com o tamanho dos imóveis rurais da Região Hidrográfica do Guaíba; Além disso propor ações de politicas públicas ambientais objetivando a criação de instrumentos que visam incentivar a recuperação da vegetação em áreas de preservação permanente hídricas.


Integrantes: Celmar Corrêa de Oliveira - Coordenador / Silvano G. Martens - Integrante.

Projetos de Extensão em Andamento

Divulgação do Grupo de Pesquisa: Politicas, Gestão Pública e Desenvolvimento, via on-line e realização de eventos para conscientizar sobre gestão pública sustentável
(2021 - Atual)

A página da internet do Grupo de Pesquisa: Politicas, Gestão Pública e Desenvolvimento (GP-PGPD) da Uergs, foi lançado e iniciou suas atividades em dezembro de 2020. A ideia é divulgar as atividades do grupo de pesquisa junto ao corpo interno da universidade (discentes, docentes e funcionários), como também gestores públicos, discentes e docentes externos e comunidade em geral. O projeto de extensão visa a alimentação desta página com informações sobre as atividades do grupo de pesquisa, além da postagem regular de notícias da área da gestão pública de qualidade e desenvolvimento regional sustentável. Também serão alimentadas a página existente no Facebook, Twitter e Instagram. Além disso serão realizados pela página do Facebook do Grupo de Pesquisa: Politicas, Gestão Pública e Desenvolvimento 3 (três) eventos on-line (webinários) nos quais serão debatidos os seguintes temas: turismo ambiental, aquático e de aventura no Vale do Taquari; turismo rural e sustentável; alimentos orgânicos, entre outros assuntos.

3º Ciclo de Debates da Tragédia dos Comuns e 1º Seminário Nacional do Governo dos Comuns
(2020 - Atual)

Em alusão aos 50 anos da publicação do ensaio "The Tragedy of the Commons" de Garrett Hardin na revista Science, em 2018, foi realizado o primeiro evento denominado "A Tragédia dos Comuns Hoje: Seu Legado no Desenvolvimento de Políticas Públicas". No segundo evento, "Tragédia dos Comuns ou de Não Comuns", realizado em 2019, foram retomados os debates sobre as contribuições de Hardin e Östrom para as políticas públicas, com foco em duas áreas que têm se constituído em nós para a oferta qualificada de serviços públicos relacionados com as seguintes políticas urbanas: resíduos sólidos e mobilidade urbana. Para 2020, planeja-se um projeto que consiste no aperfeiçoamento do debate dos temas das duas edições anteriores, abordando o tema "Cidades Sustentáveis" com um evento mais amplo e mediante ciclo de palestras e submissão de trabalhos em formato de resumo expandido. Nos anos anteriores, foram tratados os seguintes temas: resíduos sólidos, economia circular, desenvolvimento regional e sustentável, tecnologias e mobilidade urbana. Dando continuidade, este ano, que será o terceiro ano do projeto da Tragédia dos Comuns, serão abordados inicialmente os temas pertinentes a cidades e políticas públicas sustentáveis. Estes temas foram escolhidos em função do atual cenário político, econômico e social, pelo qual passa a América Latina como um todo. As insatisfações e as manifestações urbanas ocorridas ao final desta década no continente mostram que existem problemas de ordem social, política e econômica não resolvidos, ou resolvidos de forma insatisfatória ou insuficiente. Discutir estas questões e levantar alternativas, bem como avaliar suas potencialidades é uma questão urgente e necessária. Ao se discutir tais questões, usando como guia a Tragédia dos Comuns e o Governo dos Comuns, examina-se uma alternativa, especialmente diante do clima de radicalidade e quase fundamentalismo por parte daqueles que deveriam conduzir o processo de reconstituição dos governos latino-americanos.

Integrantes: Celmar Corrêa de Oliveira - Coordenador / Carlos Honorato - Integrante / Patrícia Binkowski - Integrante / Cristina Albrecht - Integrante.

Preto e Branco Skyline
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